Protocolos Comunitários ganham força com expansão do projeto no Estado do Amapá

4 de abril de 2019

A comunidade Ipixuna Miranda foi a escolhida para a realização da I Oficina do Protocolo Comunitário do Beira Amazonas ocorrida no final de março.

O encontro contou com a presença de comunitário e lideranças de oito comunidades: Foz do Macacoari; Rio Bacaba; Igarapé Amazonas; Ipixuna Miranda; Croa de Pedreira; Uruá; São Tomé e Carapanatuba.


O primeiro Protocolo Comunitário a ser criado foi o do Bailique, com o êxito do projeto dentro das comunidades, o mesmo passa por expansão no Estado do Amapá por meio de ações replicadora dos aprendizados que são repassados e absorvidos em cada oficinas e encontrões desenvolvido nas comunidades.


O projeto tem à frente a Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA) e parceiros como a Associação das Comunidades Tradicionais do Bailique (ACTB); Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora); Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e o InterElo. Também conta com o apoio logístico da Associação da Escola Família Agroecológica do Macacoari e da Universidade Estado do Amapá (UEAP) e a participação do Instituto Terroá dando continuidade na construção da Linha de Base.


Protocolos Comunitários são regras internas criadas pela própria comunidade que refletem as suas características tradicionais e o modo como a comunidade se relaciona internamente e com os agentes externos. É um importante instrumento de empoderamento comunitário, bem como definição de procedimentos e critérios para a gestão territorial e uso sustentável dos recursos naturais.


Essa primeira oficina serviu como instrumento para debates acerca da construção da identidade local, levantamento da história de cada comunidade, como são tomadas as decisões, valores individuais e coletivos, levantamento da organização social local, construção dos mapas mentais das comunidades, levantamento das principais cadeias produtivas. Além da criação do Comitê Gestor do Protocolo com a composição de um representante de cada comunidade e mais um assento destinado para a Associação da Escola Família Agroecológica do Macacoari.


Uma das necessidades urgente levantadas nesse encontro foi a melhoria na qualidade da energia fornecida na região e o Comitê Gestor do Protocolo Comunitário encaminhará esta demanda para os gestores públicos responsáveis.

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